quarta-feira, 19 de junho de 2013

Conheça o Prof. Gil Giardelli, professor da Pós-Graduação da FIA em parceria com a Nielsen.

Conheça  o Prof. Gil Giardelli, que ministra as disciplinas “Inovação e Crowdsourcing” e “Comportamento de Compra Online” na Pós-Graduação da FIA em parceria com a Nielsen.

Mini-currículo


Gil Giardelli é especialista em Cultura Digital, com 14 anos de experiência. Web ativista, difusor de conceitos e atividades ligados à sociedade em rede, colaboração humana, economia criativa e inovação digital. Professor nos cursos de Pós-Graduação, MBA, Miami Ad School e do CIC (Centro de Inovação e Criatividade) na ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing e da FIA-LABFIN/PROVAR, em São Paulo. CEO da Gaia Creative, empresa em que aplica inteligência de mídias sociais, economia colaborativa, gestão do conhecimento e inovação para empresas e instituições como TAM Linhas Aéreas, BMW Brasil, Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, MINI Brasil, Grupo Educacional Cruzeiro do Sul, Grupo Protege, Grupo Autopass, entre outras. É Conselheiro do Comitê de Inovação, Criatividade e Economia Criativa da FECOMERCIO. Conselheiro da ACM/YMCA. Autor do Livro VOCÊ É O QUE VOCÊ COMPARTILHA, é conferencista em mais de 700 eventos como RioInfo, Fórum de Inovação RJ, WebExpoForum, TEDx Sudeste, TEDx Curitiba, TEDx Porto Alegre e em empresas e instituições como Câmara dos Deputados do Brasil, Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, AMCHAM Brasil, Grupo Votorantim, Ministério Público do Trabalho, CAIXA, SEBRAE, Unimed Brasil, Rede Globo de Televisão, Banco Bradesco, Banco Itaú-Unibanco, VIVO, entre outras.

Qual a maior contribuição de sua disciplina para a formação de pessoas que atuam em inteligência de mercado e precisam entender a dinâmica e as tendências do mercado de consumo?

Disciplina: Inovação e Crowdsourcing
Esta era exponencial conectada significa uma nova forma de compreender a dinâmica dos negócios e do trabalho.
Estudaremos a inovação digital e seu enorme poder de opinião, tendências de consumo e da comunicação, as principais estratégias de utilização de ações inovadoras na web para ser um vetor de negócios na era digital.
Buscamos desenvolver uma nova forma de pensar dos profissionais. Para isso, é preciso pensar em inovação coletiva. É preciso a fazer gestão do conhecimento que está fora da empresa e que melhora as decisões corporativas. As companhias imploram por pessoas que entendam a liderança baseada em rede – que sejam capazes de construir uma estrutura de relacionamentos, que saibam como acessar informações e pessoas.

Disciplina: Comportamento de Compra Online
A era digital exige uma atitude ousada. Os profissionais devem entender que a cooperação pode substituir a competição em negócios em redes. Devem ser capazes de enxergar alianças lucrativas com o concorrente mais feroz. Devem saber lidar com um consumidor que tem voz - e que se manifesta.  As redes estão aí, mas as pessoas têm dificuldade de compreendê-las.
Durante mais de um século, as teorias de administração e estratégia nos ensinaram que a empresa está no centro do mercado. As teorias de Peter Drucker, talvez o maior pensador de gestão do século 20, nasceram do estudo que ele fez da organização interna da General Motors em 1943 que até hoje norteia o estudos de administração de empresas. Nos dias de hoje, o professor Yoram Wind, da escola de negócios de Wharton, nos Estados Unidos, mostra que os conceitos de Drucker estão perdendo força, uma vez que a empresa não está mais necessariamente no centro. No mercado atual, não existe centro, existe rede. Os negócios estão interligados.

Em sua visão, quais as oportunidades que o curso de Pós-Graduação em Estratégias, Pesquisa de Mercado e Tendências de Consumo oferecem ao aluno e à sua carreira?

O consumo e a sociedade estão trilhando outros caminhos com o impacto das novas tecnologias. Neste curso, o aluno estudará a economia colaborativa e as tendências de pesquisa em um mundo em rede, criando um pensamento crítico sobre os novos modelos de estratégias de negócios e de tendências de consumo. Poderá compreender o impacto da imersão em um “oceano de dados” e conhecimentos e novidades tecnológicas que nunca estiveram tão disponíveis, que fazem tudo mudar radical e repentinamente. 

O aluno será estimulado à inovação, à experiência e à criatividade digital sendo o responsável por conduzir seu negócio, sua carreira e sua empresa para o século 21.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pós-Graduação em Estratégias, Pesquisa de Mercado e Tendências de Consumo - Professor Sérgio Lage

Pós-Graduação em Estratégias, Pesquisa de Mercado e Tendências de Consumo - Professor Sérgio Lage



Mini currículo


Sérgio Lage Carvalho - 45 anos

- Mestre em Sociologia do Consumo pela USP e Mestre em Publicidade e MKT pela ECA USP.

- Consultor e Professor da FIA- Fundação Instituto de Administração, do Master de Marketing, Gestão de Mercado e Marketing Digital da ESPM.

- MBA de Branding da Rio Branco e FIT e Masters de Design do Instituto Europeo Di Design-IED nas áreas de Comportamento do Consumidor e Estratégia de Negócios, Comportamento do Consumidor nas Redes Sociais, Pesquisa e Análise de Tendências de Comportamento, Consumo e Varejo, Shopper Marketing e Tendências do Varejo. 

- Sócio proprietário da WhatZon Marketing e Comunicação.

Experiência profissional:
- CEDEC e International Research na área de Pesquisa de Mercado.
Realizou trabalhos para Fundação Ford, Telefônica, Grupo Roche, L&G, Samsung, 3M, Riachuelo, MCF, Casas Pernambucanas, Vivo e Coach, entre outras, como palestrante e consultor.


1. Qual a maior contribuição de sua disciplina para a formação de pessoas que atuam em inteligência de mercado e precisam entender a dinâmica e as tendências do mercado de consumo?

Disciplina Comportamento e Atitudes de Compra no Varejo (Shopology) 
 A jornada e a missão de compra dos shoppers estão sofrendo uma grande mudança. Essa disciplina visa entender os novos hábitos, atitudes e as motivações emocionais e utilitárias que estão ligadas as decisões de compra do shopper, ferramentado no varejo multicanal.
O varejo sabe que hoje é fundamental gerenciar esse conhecimento estratégico pata obter vantagem competitiva: construir força de marca, motivar e influenciar o shopper na sua decisão de compra in store e otimizar sua experiência e satisfação de compra para criar um engajamento e relacionamento duradouro e sustentado.
Utilizar esses insights da observação e análise é um princípio chave para o shopper marketing. Hoje é essencial para os profissionais de BI (business intelligence) da indústria e do varejo, entender o que atrai para a loja física, como esse shopper ominichannel se comporta e o que o estimula e otimiza sua experiência e facilita sua decisão de compra no cenário atual do varejo.
Hoje, a indústria e o varejo têm o desafio de juntas entenderem melhor como desenvolver estratégias e ações integradas que ajudem o shopper a realizar suas compras, atrai-lo e estimulá-lo com um valor superior em termos de ofertas, serviços, soluções, conveniência, e experiências mais customizadas.
A disciplina fornece aos profissionais de inteligência do varejo subsídios e insights importantes para entender esse novo modelo mental do shopper empoderado.

Disciplina Estudos de Segmentação e Micromarketing: tendências de comportamento, estilo de vida e consumo 
Hoje vivemos a era do marketing de nichos e os profissionais de marketing precisam saber utilizar, de forma estratégica e inovadora, os novos critérios e bases de segmentação para repensar suas estratégias de comunicação, vendas e relacionamento. O mercado exige um novo olhar e os profissionais precisam segmentar de forma mais progressiva e constante seus mercados para obter relevância nas suas ofertas de valor e engajar seus consumidores e clientes.

Hoje o consumidor é mais experimentador e transitam de gostos e interesses, hábitos e estilos de vida com maior rapidez. É fundamental o profissional de BI monitorar e perceber as “janelas estratégicas” de oportunidades que se abrem constantemente dentro desse cenário mais flexível. A inovação estratégica e tecnológica precisa estar ajustada a criação de valores com foco nas demandas e experiência de consumo e de comportamento desses novos consumidores e com suas demandas cada vez mais pontuais, diferenciadas, sofisticadas e customizadas.

Há uma necessidade das empresas de gerenciar a participação e colaboração de consumidores de forma mais pró-ativa, entendendo em real time suas demandas, necessidades e expectativas renovadas de valor e as novas tendências em termos de comportamento e consumo.


2. Em sua visão, quais as oportunidades que o curso de Pós-Graduação em Estratégias, Pesquisa de Mercado e Tendências de Consumo oferecem ao aluno e à sua carreira?


Estamos na era da gestão do conhecimento e da inteligência estratégica, e os profissionais precisam estar atentos e gerenciar o ciclo dinâmico de mudanças e tendências no Mercado. Há uma carência muito grande de profissionais capacitados a ler, analisar e interpretar esses insights e propor estratégias inovadoras e criativas com foco nas demandas e expectativas do cliente prossumidor.



quarta-feira, 5 de junho de 2013

Pós Graduação: Estratégias, Pesquisa de Mercado e Tendências de Consumo - Fabio Mariano Borges




Pós-Graduação em Estratégias, Pesquisa de Mercado e Tendências de Consumo

Mini-currículo
FÁBIO MARIANO BORGES

Atua há 23 anos coordenando estudos de comportamento do consumidor, tendências e pesquisas de mercado.  Pesquisador sobre a nova classe média/classes populares e sobre tendências há 15 anos.
Atualmente é sócio-diretor da inSearch, empresa de pesquisa especializada nas tendências de mercado e comportamento do consumidor, atendendo clientes em toda a América do Sul, como Tintas Coral/Akzo, Land Rover, Telefônica, Honda, Seguros Unimed, Sanofi-Aventis, Pernambucanas, Marisa, Itaú, África, Fischer América, Coca-Cola, Pfizer, Roche, Carrefour, Wal-Mart, entre outros.
Mestre e Doutorando em Sociologia do Consumo pela PUC/SP. Sociólogo pela USP, publicitário e pós-graduado em Marketing pela ESPM.
Professor dos cursos de MBA da ESPM, FIA/USP e FGV.
Coautor dos livros “Estudos Culturais – Uma Abordagem Prática” e “Introdução à Pesquisa de Marketing” esse último de autoria do norte americano Naresh Malhotra. Único brasileiro com 7 projetos de pesquisa aprovados e publicados pela ESOMAR. Ganhador do Prêmio Mídia Estadão por 11 vezes na categoria Pesquisa, sendo vencedor do Grand Prix Pesquisa por 2 vezes.

      1. Qual a maior contribuição de sua disciplina para a formação de pessoas que atuam em inteligência de mercado e precisam entender a dinâmica e as tendências do mercado de consumo?

DISCIPLINAS:

Análise Estratégica dos Mercados Populares e Emergentes (Classes C, D, E)
O mercado emergente é o grande destaque nos negócios, na economia e no marketing desde 2001. Inicialmente nomeado de “Base da Pirâmide”, tem inspirado diversas ações inovadoras na economia e nas empresas, como o Capitalismo Social. Além disso, as economias e mercados que despontam como as mais importantes globalmente, são as emergentes, como Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul. Essa disciplina focará o comportamento, valores e atitudes da classe emergente brasileira (Classes CDE), de forma comparativa com os outros mercados desse grupo. O foco é compreender quais são as motivações e significados dessa transformação recente e discutir as diferentes versões analíticas que temos sobre esse público, bem como os desafios da pesquisa e inteligência de mercado na captação e identificação rápida dessas mudanças.

Fundamentos e Tipos de Pesquisa Qualitativa
Conhecer as diferentes linhas analíticas e de aplicação da Pesquisa Qualitativa, bem como os seus principais desafios na compreensão dos significados e valores associados ao consumo. A disciplina apresentará as mais recentes e mais utilizadas técnicas de pesquisa qualitativa, como a Home Visit, Etnografia, Videodoc, Observational Research, Análise de Metáforas, entre outras.




      2. Em sua visão, quais as oportunidades que o curso de Pós-Graduação em Estratégias, Pesquisa de Mercado e Tendências de Consumo oferecem ao aluno e à sua carreira?
No Brasil e no mundo, são poucos os cursos de Pesquisa de Mercado e Tendências de Consumo. Com o crescimento desse setor, a busca por profissionais está aquecida e por isso a importância da profissionalização e preparo técnico e acadêmico daqueles que ingressam e investem na carreira de Pesquisa de Mercado.
Além disso, o curso oferece uma oportunidade única do desenvolvimento da análise e compreensão crítica sobre o papel do consumo, das marcas e do consumidor na sociedade e economia atual.





Lucro dos gramados

Lucro dos gramados

Indústria e varejo brasileiros se pintam de verde e amarelo pra faturar com os turistas estrangeiros e domésticos que vão respirar e consumir futebol a partir de junho de 2013 até a Copa do Mundo em 2014

Por Sandra Cabral, na Revista Super Varejo.

Em 2013, o Brasil pretende mostrar ao mundo sua capacidade de sediar megaeventos esportivos, a começar pela Copa das Confederações, entre os dias 15 e 30 de junho deste ano.
A Fifa comemora os mais de 550 mil ingressos já vendidos para os jogos que, na edição deste ano, serão realizados em seis estádios com ampla capacidade. São eles: o Castelão, de Fortaleza; o Mineirão, de Belo Horizonte; a Arena Fonte Nova, de Salvador; o Arena Pernambuco, em Recife e o Maracanã, no Rio de Janeiro.
A Copa das Confederações, que terá 16 partidas no total entre os participantes Brasil, Espanha, México, Uruguai, Japão, Itália, Nigéria e Taiti, é considerada um ensaio geral para a Copa do Mundo de 2014.
Os números da Instituição internacional provam que a Copa das Confederações da Fifa, com a participação de quatro campeões da Copa do Mundo, é um evento muito aguardado especialmente pelos fãs e residentes locais, que estão ansiosos por vivenciar a ação ao vivo, em um dos seis estádios que, no ano que vem, irão comportar partidas válidas pelo mundial de futebol.
Para Robert Alvarez, professor do Núcleo de Estudos e Negócios do Esporte da Escola Superior de Propaganda e Marketing, a Copa das Confederações é um evento importante, mas menos, na comparação com o mundial de futebol.
“Ainda não vejo muita preparação! O foco é em 2014. Porém, se é um teste para o País, é também para o varejo. É uma oportunidade de aprender o que funciona, o que precisa ser melhorado e de sentir a temperatura do mercado. Promoções alusivas ao evento no comércio, aproveitando a sua unicidade e caráter lúdico, são fundamentais e, quem sabe, um reforço no estoque de produtos verde-amarelos como ocorre na Copa em si, pode ser uma boa”, ressalta Alvarez.
GERAÇÃO DE EMPREGO E OPORTUNIDADES
Mais de 2 milhões de empregos formais e informais serão criados no País até a Copa do Mundo de 2014, segundo dados do Ministério do Turismo, e haverá a entrada de R$8,9 milhões em divisas internacionais no período, representando expansão de 55%. Estima-se que as viagens domésticas passem de 56 milhões, registradas em 2009, para 73 milhões em 2014.
Segundo a diretora de Qualificação, Certificação e Produção Associada ao Turismo, Regina Cavalcante, a perspectiva de crescimento gira em torno de 20% em todos os setores envolvidos, não apenas no turismo, entre este ano e o ano que vem por conta dos megaeventos.
Ela ressalta que algumas áreas merecem destaque, como gastronomia e hotelaria. Falar outro idioma é praticamente um pré-requisito para quem quer aproveitar o crescimento do setor.
Por isso, as escolas voltadas ao inglês e espanhol reforçaram atendimento aos profissionais desses segmentos e aos empresários que querem ter uma equipe preparada para recepcionar bem e aproveitar a moeda estrangeira em circulação no País.
“As empresas já estão contratando mão de obra extra, com foco no aumento da produção de seus artigos, visando a expansão nas vendas durante a Copa das Confederações. Entre os produtos na mira dos torcedores e turistas no varejo, estão as bebidas com e sem álcool, petiscos, salgados, pipocas, todo tipo de carne que vá para a churrasqueira e televisores dos mais variados tamanhos”, adianta a Professora e Coordenadora de Cursos do Programa de Varejo da FIA, Flávia Cristina Martins Mendes. Segundo ela, a produção de cervejas, por exemplo, já está elevada desde o final de 2011 e deve impactar de forma superpositiva as vendas das lojas varejistas, incluindo as do setor supermercadista.


“A COPA DAS CONFEDERAÇÕES E A COPA DO MUNDO SERÃO DUAS GRANDES VITRINES PARA MOSTRAR UM BRASIL MODERNO, INOVADOR E INVENTIVO, E AS INÚMERAS POSSIBILIDADES DE NEGÓCIOS E INVESTIMENTOS QUE SE PODE OFERECER”
Além dos segmentos já citados, Rodrigo Geammal, diretor Executivo da Elos Cross Marketing, agência de marketing e comunicação 360 graus, que tem o entretenimento e o esporte como conteúdos estratégicos, também destaca como setores a serem impactados de forma positiva pelo evento os de prestação de serviços de traslados terrestres particulares e urbanos; os prestadores de serviço de comunicação; o varejo de produtos brasileiros; as lojas que comercializam acessórios de torcida; baladas, casas noturnas e autosserviço.
MARKETING: AMBIENTE ACIRRADO NA COPA DAS CONFEDERAÇÕES
Os especialistas em marketing esportivo estimam que as ações para as Copas das Confederações e do Mundo envolvam gastos de US$ 3 bilhões a US$ 6 bilhões com publicidade, levando-se em conta apenas os patrocinadores oficiais!
Desde o início do ano passado, a movimentação no mercado publicitário brasileiro é impactada pelos eventos futebolísticos que mais atraem os olhares dos torcedores e empresários do mundo.
Excluindo-se os patrocinadores dos eventos, que já estão com a sua marca amplamente divulgada junto às propagandas voltadas aos jogos, as demais empresas brasileiras que pensam em “aparecer” e aproveitar a Copa das Confederações para atrair novos clientes e faturar mais devem escolher a melhor forma de fazê-lo.
Para alcançar a melhor estratégia, é preciso fazer pesquisa de mercado, investimento direcionado e ter foco nos resultados. Segundo Geammal, da Elos Cross Marketing, “Para se chegar à meta em termos de venda e lucros, é preciso que cada empreendedor desenvolva um plano de ação”.
Diante da grandiosidade do evento e do ingresso de turistas e executivos ávidos por negócios no País, todos os setores da indústria, comércio e serviços querem um lugar ao sol.
E sim, é possível atrelar quase todos os produtos e serviços à copa; contudo, para não errar, é indispensável que o empresário tenha a exata consciência sobre a compatibilidade de sua marca com um evento esportivo absolutamente popular.
“Um serviço ou produto de luxo, por exemplo, tem que avaliar se sua marca pode se associar ao futebol e, caso isso seja possível, como fará isso”, ensina a Professora e Coordenadora de Cursos do PROVAR, Flávia Cristina Martins Mendes.
Ela acrescenta também que as marcas de luxo, dependendo do artigo, como carros e roupas de grife, até podem ser vinculadas ao futebol, mas é preciso que conheçam profundamente o público-alvo e a identidade de sua marca. A essência da marca deve ser levada em conta, de acordo com a especialista em marketing, para que não faça associação equivocada, ganhando um consumidor pontual, mas, ao mesmo tempo, perdendo seu cliente já fidelizado.
Muitas empresas já deram o start de ações pegando carona na onda da Copa das Confederações. Algumas redes de supermercados, por exemplo, utilizam nomes consagrados ligados ao futebol como garotos-propaganda para divulgar suas ofertas e promoções.
ENTRANDO EM CAMPO PARA VENCER
Há 26 anos no mercado, portfólio com mais de mil itens, 1300 funcionários e líder do ramo no segmento nacional, exportando seus produtos para mais de 40 países, a Plasútil entrou no jogo com a meta de ampliar as vendas pelo menos 5% em 2013, na comparação com o ano anterior, por conta da Copa das Confederações.
Para tanto, desenvolveu duas linhas com foco no clima gerado pelo evento esportivo. “O destaque é a Linha Decora Futebol, composta por pratos, copos, caixas organizadoras, porta-lembrancinhas e decorações para festas infantis. Temos também a Linha Happy Hour, que apresenta porta-latas, garrafas, porta-copos, engradados de cerveja, travessas decoradas para petiscos e porta-garrafa litrão”, conta o Diretor Comercial da Plasútil, Edson Begnami.  Ele acrescenta que, somente para a Copa das Confederações, a empresa desenvolveu 20 novos produtos. “A nova linha foi planejada visando ao público do esporte mais significativo do Brasil; não será sazonal, e sim permanente. O desenvolvimento de produtos temáticos só faz sentido para a Plasútil se os itens puderem ser continuados, caso contrário, somente se for sob encomenda”, adverte Begnami.
Ligada às tendências de decoração, a nova linha da indústria apresenta decorações exclusivas e permanentes, com tecnologia intraimagem, que não desbotam, e têm temática direcionada aos apaixonados por futebol. A linha já está à disposição dos supermercados que pretendem dar um destaque para a seção de bazar nesse período.
Já no ramo da hotelaria, boa parte dos hotéis e pousadas brasileiros, estando ou não localizados nas cidades-sede das Copas das Confederações e do Mundo correm atrás da excelência de seus serviços para garantir lotação esgotada de seus apartamentos. Nessa linha, muitos ampliam seus serviços e desenvolvem produtos vislumbrando os eventos futebolísticos.
INVESTIMENTO PONTUAL
Os investimentos em propaganda, aumento da produção e mesmo na melhoria da prestação de serviços vão além das grandes empresas e são almejados também pelas micro e pequenas empresas.
Nesse sentido, o Sebrae oferece apoio aos micro e pequenos empresários interessados em usar a marca do mundial em seus quiosques, souvenires, vestuários, chapéus, chaveiros e outros produtos, em parceria com a Globo Marcas. “Acreditamos que essa parceria funcionará como um importante canal, pois viabiliza a entrada dos pequenos negócios nessa grande oportunidade econômica que é a Copa de 2014”, detalha o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
Além de ampliar o acesso ao licenciamento, o Serviço Nacional de Apoio às Pequenas e Micro Empresas ajudará os empresários a fecharem parcerias com outros negócios para aumentar a capacidade produtiva, incrementando as chances de se tornar uma licenciada.
Na avaliação do Sebrae, as micro e pequenas empresas trabalham em três frentes.  A primeira refere-se aos quiosques oficiais lançados em várias cidades do País, utilizando o sistema de franquia. Os pequenos negócios, em uma segunda frente, devem garantir licenciamento diretamente da Globo Marcas para uma série de produtos como souvenires, calçados, bolsas, chapéus, bonés, itens de torcedor, vestuário, bola e itens para casa. O terceiro caminho é a distribuição de produtos licenciados pelas redes de varejo convencionais. Para o empresário do comércio, por exemplo, vender produtos licenciados pode ser um grande diferencial.
O licenciamento permite que a empresa produza e venda, inclusive por meio de seus canais tradicionais de distribuição, produtos com selo da Fifa e a identidade visual das Copas.
O BANCO DO BRASIL DISPONIBILIZOU UMA LINHA DE FINANCIAMENTO ESPECIAL PARA AUXILIAR OS PEQUENOS NEGÓCIOS INTERESSADOS EM ATUAR NO MERCADO DOS EVENTOS ESPORTIVOS, E O SEBRAE ESTÁ DISPONIBILIZANDO DIVERSAS INFORMAÇÕES SOBRE O TEMA.
Para tanto, ainda há um caminho a ser percorrido. Para entrar no mercado dos grandes eventos esportivos de forma competitiva e sustentável, é preciso se preparar e seguir as regras do jogo.
Os candidatos a licenciarem marcas precisam atender a determinados requisitos, como conciliar qualidade e preço justo, fabricar produtos seguros, apresentar capacidade de distribuição e ter flexibilidade na entrega.
Por isso, os empreendedores que ainda não procuraram informações sobre o tema, com foco na Copa das Confederações, podem começar a se mexer pensando no mundial de futebol, no ano que vem.
Para auxiliar os pequenos negócios interessados em atuar no mercado dos eventos esportivos, o Sebrae está disponibilizando diversas informações sobre o tema no site www.sebrae2014.com.br.
O Banco do Brasil também disponibilizou uma extensão do Fundo de Amparo ao Trabalhador para o Turismo, o FAT Turismo.
Trata-se de uma linha de financiamento especial para as micro, pequenas e médias empresas que desejam investir em projetos ligados à Copa do Mundo. Ao todo, serão R$ 650 milhões para investimento e capital de giro.
Tanto empenho não pode ficar dentro dos muros do nosso país. Desta forma, a Apex-Brasil já deu o pontapé inicial na promoção do Brasil para empresas estrangeiras nos jogos das Copas das Confederações e do Mundo.
No final do ano passado, acordo assinado entre a Apex-Brasil e a Fifa, com abrangência dentro do território nacional, permite encontros de relacionamento entre empresários brasileiros e estrangeiros nos jogos das competições, no Brasil.
A iniciativa com a Fifa tem o objetivo de aproximar empresários brasileiros e potenciais compradores estrangeiros, estreitando o relacionamento e propiciando a realização de negócios imediatos e a curto e médio prazos. Também serão promovidas ações para atrair investimentos estrangeiros diretos ao País.
“A Copa das Confederações e a Copa do Mundo serão duas grandes vitrines para mostrarmos um Brasil moderno, inovador e inventivo, e as inúmeras possibilidades de negócios e investimentos que podemos oferecer”, afirma o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
Entre as empresas em parceria com a Apex para a Copa das Confederações está a Arcolor, como parte de exportação do projeto Padaria Brasileira.
A empresa, nascida em 1982, é líder na fabricação de pasta americana e uma das mais importantes indústrias no mercado brasileiro de misturas para panificação, produtos para acabamento de confeitaria, corantes e aromas alimentícios, com mais de 250 itens em linha.
A parceria faz parte do projeto Brazilian Bakery, que une organizações como a Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos, Ingredientes e Acessórios para Alimentos (Abiepan), da qual a Arcolor faz parte, e a Associação Brasileira da Indústria da Panificação (Abip).
O projeto foi criado para estimular as exportações da cadeia de valor da panificação brasileira e se apoia em ações diversificadas para promover a valorização dos produtos e serviços brasileiros, bem como a aproximação de empresas brasileiras desse setor com clientes estrangeiros.
“Por meio desse projeto, foram investidos cerca de R$ 2 milhões no último biênio. Entre 2013 e 2015, serão R$ 5,9 milhões em ações de promoção para aumentar as exportações de equipamentos, acessórios, ingredientes, aditivos e insumos para panificação, confeitaria, gastronomia e também de cozinhas profissionais”, explica o diretor da Arcolor, Alexandre Gomes.
O projeto mostra, com participação em feiras no exterior, que o modelo nacional de padaria é único no mundo e está pronto para ser exportado: o espaço une desde produção e venda de pães até food service, passando por varejo de conveniência e central de produção de alimentos, e está pronto para ser exportado.
Outra ação de aproximação visa atrair os empresários brasileiros ao Brasil. A ideia é convidar clientes internacionais para assistirem aos jogos e apresentar a eles produtos brasileiros como a mistura para pão de queijo, as instalações da empresa e para promover a exportação da marca Brasil.
Segundo o diretor da Arcolor, os convidados para a Copa das Confederações terão ampla agenda de negócios durante sua estadia no País. Essa agenda inclui desde visita à empresa até participação em outros eventos do setor que já estejam ocorrendo concomitantemente, dependendo da conveniência  dos visitantes.
“Os clientes assistirão aos jogos no camarote da Apex, cujo acordo com a Fifa prevê ações em todos os jogos, que serão realizados em Brasília, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Salvador e Belo Horizonte”, esclarece Alexandre Gomes.
A estimativa é que a ação eleve em 15% a participação da Arcolor nos mercados externos de interesse.
Embora todos, governo, Fifa, empresas e varejistas apostem que o Brasil irá faturar alto com os eventos esportivos planejados para ocorrer entre este ano e 2016, os especialistas em marketing esportivo e mesmo os economistas ainda não conseguem estimar o que de fato isso irá significar para a macroeconomia do País.
O professor do Núcleo de Estudos e Negócios do Esporte da Escola Superior de Propaganda e Marketing, Robert Alvarez, aponta que os países que até hoje receberam a Copa do Mundo, por exemplo, não tiveram grande reflexo no PIB, ou ainda o evento contribuiu muito pouco em comparação a outros fatores estruturais. O especialista asseguram portanto, que como o mundo passa por uma crise econômica, não há como precisar se teremos elevação considerada no PIB, ao final deste ano e do ano que vem, por conta dos eventos, muito menos qual será a porcentagem desse impacto.
Porém fica para o supermercadista um cenário onde ele poderá estrategicamente decidir se investirá, por exemplo, em decoração e produtos ou se firmará parceria com seus fornecedores. Segundo os especialistas em varejo, o supermercado deve tomar essas decisões levando em conta o local onde a loja está inserida, o público que frequenta a loja e também o espaço da área de venda.

Fontes:
Apex Brasil: (61) 3426-0202
Arcolor: (11)2191-2444
Elos Cross Marketing: (11)3432-2028
ESPM: (11)5085-4560
Plasútil: 0800 904040
PROVAR – FIA: (11)3894-5009
Sebrae: 0800 5700800